Encerrando o assunto não assunto Miguel Rosa e Deyverson.

Mantenho a minha opinião: a verdade desportiva "obrigaria" ambos a entrar em campo! Isto é uma questão que só em Portugal se põe. Sinceramente, pelo que acompanho o futebol inglês, este problema nunca se poria na Premier League. Ou na Bundesliga.

Muitos já se agarraram às explicações de Rui Pedro Soares, responsável pela SAD do Belenenses e adepto do FCP quando convém, para empurrarem tudo para Belém. Mal! Até pode ser verdade que a decisão é da exclusiva responsabilidade dos do Restelo, o que está mal é o princípio. O de assumir que os jogadores não são profissionais o suficiente para enfrentarem o Benfica sem estar condicionados! Aliás, cerca de 48 horas antes do jogo, Lito Vidigal havia sido esguio acerca do assunto. Ou seja, se as explicações de Soares são verdadeiras, o técnico belenense (cujo trabalho aprecio muito, não só no actual clube) podia ter logo afirmado que assunto era da exclusiva responsabilidade do presidente ou que as coisas eram para a SAD decidir. Mas optou por dar uma... não-resposta! 

Aqui o Benfica não é o vilão! Apenas joga com as regras e com a típica moral do futebol em Portugal. O que está mal neste cenário todo, e que creio que poucos viram, é o facto de usarmos das mesmas tácticas manhosas que o FCP usou décadas a fio! E aqueles que empurram a responsabilidade para o Belenenses não querem admitir isso mesmo. Desculpem-me, mas é a verdade. Algo teve de ficar "acertado" para que isto acontecesse. E digo mais: se Miguel Rosa, jogador que tem uma qualidade enorme e é a "estrela de Belém" (não ver isto é ter alergia a jogadores portugueses), e Deyverson (bom avançado) não tiverem "cabeça" para defrontar o Benfica, sinceramente, com tal envergadura psicológica, não podem interessar a um clube como o nosso. 

Por fim, a serem verdade as explicações de Rui Pedro Soares, e que tal se Sturgeon falhasse um penalty ou se Matt Jones (bom keeper) desse um enorme frango? Caramba, eu admito: gosto de jogadores com a personalidade que Tozé demonstrou: ante o patrão foi profissional! E creio que todos apreciámos esse profissionalismo!