domingo, 16 de novembro de 2014

Que não seja da boca para fora, Presidente.

Uma das equipas em destaque nesta época tem sido o Vitória do Rui. Aquele que mora em Guimarães. Este é um técnico bem visto em algumas hostes benfiquistas. E é lógico, creio. Tem passado ligado ao Benfica, é formador, já ganhou a Taça de Portugal e tem um belíssimo percurso como treinador na Liga. Quer no Paços de Ferreira, quer em Guimarães.
Adiante. Luís Filipe Vieira tem feito uma cruzada em prol da formação. Tem estado pelo Seixal e tem distribuído recados sobre o assunto. Para Jesus? É público que Gonçalo Guedes tem sido bandeira do próprio Vieira e tem-se falado que o próprio Nélson Oliveira é uma imposição presidencial. Uma coisa parece certa: é um tema fracturante. Vieira diz que a formação é o caminho, para Jesus formar é pouco importante. Por outro lado, este discurso do presidente tem sido contrário à ideia de muitos adeptos que, ridiculamente, desprezam a formação, tomando os nossos miúdos como inúteis e que não merecem chances. Ou se revelam Cristianos à primeira ou são inexperientes que não merecem lugar, nem sequer uma chance. Ao mesmo tempo que toleram brasileiros sem calibre... No entanto, Vieira insiste que não. Agora... o que se passa? Vieira quer mais da formação, exigindo resultados visíveis em forma de jogadores para os AA? Ou apenas trata-se da habitual cortina de fumo? O habitual discurso fácil, para sócio ouvir? Que Vieira tanto gosta de usar?
A verdade é que formar é o futuro! E no estado calamitoso em que temos as contas (é inegável, basta ver o R/C), não podemos investir em jogadores como temos feito. Temos de rentabilizar o Seixal. É vital para a sobrevivência do clube. Ninguém quer um 11 100% português e da cantera. Mas temos potencial para termos mais "matéria" portuguesa. E temos visto que no Seixal se trabalha bem. Têm saído jogadores interessantes: Miguel Rosa, Danilo Pereira, David Simão, André Gomes ou os ainda nossos Cancelo, Cavaleiro ou Bernardo. Agora imaginem se estes bons jogadores trabalhassem com os melhores...
Ah, Rui Vitória, em Guimarães, tem provado que vale a pena formar. Com tostões, achamos muito graça aos vitorianos estarem na frente nos leões. Imaginem o que se pode fazer numa formação como a nossa. A questão é que o material português é bom!

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